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Sapinho na toca |
Sobre
a fauna não há muito pra falar e menos ainda o que documentar através de nossas
imagens.
Soubemos
que a região baixa, a Grand Sabana, é uma área endêmica de cascavel e também
que existe uma matilha de cães do mato, mas não vimos nem um nem outro. No
final do segundo e durante todo o terceiro dia, a região mudava para uma leve
vegetação, como uma selva, região onde se encontram a Jararaca e a coral,
também não vimos. Em nosso primeiro hotel, o Guacharo, era uma região onde havia
escorpiões. Eles também não deram as caras.
Sendo
assim tudo que vimos por lá foram o famoso Sapinho preto, uma libélula que mais
parece um helicóptero, mas que pela velocidade não foi possível fazer fotos,
uns gafanhotos mergulhadores bem estranhos, uma salamandra, uma joaninha
diferente. Na região da Grand Sabana conhecemos as temidas formigas Tocandiras,
realmente grandes e com um ferrão que impõe respeito. A única coisa mais
“perigosa” que vimos foram umas duas aranhas armadeiras, é show quando ela
levanta as patas dianteiras e fica em posição de ataque, e são rápidas, e uma
aranha marrom que tentou me escalar na volta ao campo base. Como tenho fobia a
aranhas, foi difícil me livrar dela. 20 minutos depois de ela ter caído e se
escondido debaixo de uma pedra eu ainda me estapeava tentando derrubá-la.
Hilário.
O
impressionante foi ver como ao longo dos milhares de anos as criaturas de
modificam para se adaptar ao meio em que vivem, desde o sapinho até as
borboletas, salamandra, aranhas, todos eram negros como a superfície do lugar.
Tínhamos que andar sempre de olho no chão, sob-risco de pisar num dos sapinhos.
A Natureza realmente é qualquer coisa de muito especial. E as pessoas devem
lutar com todas as suas forças para manter e preservar aquele lugar e suas
espécies.
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Comunidade de gafanhotos |
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Salamandra |
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Incrível: até um pássaro morto é lindo naquele lugar |
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A linda Formiga Tocandira, ou tucandeira |
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