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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

6º Dia - Quinta, 18 de Outubro de 2012.

Hotel Principal: de frente para o Maverick.



Hoje foi com toda certeza o melhor e o pior dia na montanha.

 - Melhor: Acordamos às 4 da manhã e depois de uma caminhadinha pra ver o sol nascer do lado braZileiro do Tepuy. Chegamos, escolhemos nossos lugares, nos sentamos e ainda deu tempo de tirar umas fotos das estrelas. No horizonte, somente uma luzinha numa mistura de azul e tons de laranja. O espetáculo durou pouco mais de uma hora, eu acho, e não há foto, nem vídeo, nem palavras que descrevam o que vimos. Eu nunca tinha visto um nascer do sol tão lindo. Todos choraram de emoção com o espetáculo, foi um momento único em nossas vidas.

O nascer do sol começou com a despedida da lua...

Depois as estrelas também se despediram...

E então começou o ESPETÁCULO !!!

O pingo branco acima da linha é Vênus.

Pulando rumo ao infinito

Passeio de tartaruga com o Roraiminha ao fundo

O Nascer do sol mais lindo que eu já vi na vida.

Fomos todos abençoados.

 Na volta ao hotel, tomamos café e então:

 - Pior: A caminhada de volta, desta vez com destino ao Hotel Principal, que nos deu uma vista privilegiada do Maverick, mas a caminhada me levou ao limite e, pra mim, foi o segundo pior dia. A dor no pé pegou pesado, o sol escaldante, e olha que o dia começou com um tempo nada bom, nublado, saímos do Hotel Quati com frio, anorak, luvas, mas em menos de meia hora a coisa começou a esquentar e nos últimos metros de caminhada eu simplesmente liguei o automático e segui, meu cérebro comandava meu corpo que só caminhava, nem dor eu sentia, fui senti-la só quando paramos de caminhar.

Gruta do Quati

  - A Compensação – Nessa caminhada de volta passamos ao largo do ponto triplo e seguimos rumo ao Vale dos Cristais. UAU !!!! Que lugar, pena que ainda deixam as pessoas ficarem andando sobre as pedras e que a guarda do Inparques promove uma revista no final que permite que qualquer um leve um pedaço de cristal se quiser. Por respeito ao lugar não levei nenhuma pedra, pra mim elas devem ficar lá e devem ser admiradas somente por quem chega até lá. Mais fotos e filmes muito bons.

Todo o branco do chão são cristais



 Chegamos no Hotel Principal e tomei um remedinho do capeta que o Eduardo Pontes tinha levado: Miozan. A parada é um relaxante muscular muito potente, de forma que eu tomei, entrei na barraca e simplesmente apaguei, literalmente. Acordei no final do dia e a galera veio me dizer que tiveram duas opções, e não conseguiram me acordar: poderiam ter escalado o Maverick e com isso atingido o ponto mais alto do monte, ou ainda fazer uma caminhada até as Jacuzzis, lindas piscinas naturais e a La Ventana, mas a chuva não permitiu à galera fazer nenhuma das duas opções.
 
Enfim, acordei, jantei e voltei a dormir. Amanhã é dia de fazer duas pernas de uma só vez: desceremos até o campo base, onde almoçaremos, e de lá desceremos direto até o acampamento do Rio Ték. A caminhada promete ser boa e forte, mas prefiro pensar nela amanhã. Nosso guia, Léo Tarolla, está com um problema na lombar e nem consegue carregar sua mochila.

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